sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

IMPROVISOS...


IMPROVISOS
Gracinda Calado

Quantas vezes paramos no caminho, sentimos uma sensação que algo ficou para trás?
Algumas vezes deixamos de ouvir um amigo, atender um parente, ajudar alguém.
Outras ocasiões, sentimos que algo poderia ter sido feito e não fizemos por egoísmo, interesse nosso, ou para não beneficiar alguém.
Momentos em que negamos fazer alguma coisa boa, por omissão, comodismo, falta de compromisso com nosso próximo.
São os fantasmas do passado que nos perseguem sempre que olhamos nosso passado.
Quando somos jovens, teimamos em querer saber de tudo , mas não sabemos de nada.
A experiência é quem nos ensina, é quem nos prepara para a vida, embora já seja muito tarde para que tudo seja realizado. Fica então os ensinamentos aos mais jovens, as novas gerações...
Em nosso caminho ficarão apenas rastros, pegadas que ao longo dos anos sumirão na poeira do nosso caminho. Levaremos recordações de momentos, enquanto procuramos compensar tudo que na vida deixamos de fazer por ocasiões precipitadas de improvisos.
Na vida não se improvisa, se vive, ou morre.

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