quinta-feira, 30 de setembro de 2010
O OLHAR DA LUA
OLHANDO ESTRELAS
terça-feira, 28 de setembro de 2010
ENCANTAMENTO
Sempre amei a noite, principalmente se ela for de lua.
A noite esconde mistérios insondáveis!
Milhões de corpos celestes se espalham pela amplidão, e o céu se manifesta em silêncio inconfundível.
Sempre amei o luar envolvido em nuvens passageiras;
Ora esconde-se, ora se abre para apreciar a terra e derramar seus raios de prata sobre o azul terrestre.
Como é linda a noite! Principalmente quando ela abre seu manto azul cravejados de estrelas sobre nós, são como cristais que brilham na escuridão noturna!
O nosso olhar perplexo fita o luar e a lua generosa espalha o amor entre as pessoas amantes da noite clara.
Os corações em brasas, derretem-se na suavidade dos encantamentos do universo!
Bendita noite que traz os seus mistérios, suas magias, seus encantos aos casais de namorados, testemunhas de amores clandestinos.
Noites de luar, o som dos anjos vem cantar em nossa janela, como uma eterna melodia de natal!
O mar sereno beija a praia e reverencia a noite inconfundível de luar.
Oh noites de primaveras e magias!
Perfumes e estrelas que se confundem em nossos corpos e acalmam nossos corações apaixonados! A noite caminha envolvida no silencio do luar e espera a hora de dormir!
AS BORBOLETAS VOLTARAM
Gracinda Calado
As borboletas voltaram para a dança nupcial,
Encontram seus lugares, seus parceiros,
Seus amores sugam inteiro o roseiral.
Batem as asas, voam cobrindo o milharal.
Voam as borboletas, voam, vêem ao meu jardim!
Aqui terão o que guardei, meu amor sem igual.
Rodopiam no espaço, aqui, ali, e acolá,
Ficam fartas de desejos de mil beijos.
Na alcova do jardim em pleno mês de abril.
Borboletas incandescentes, pequeninas,
Asas cheias de luz reluzente no infinito,
Pares perfeitos de amores e de cores.
sexta-feira, 17 de setembro de 2010
AOS SETENTA ANOS
Gracinda Calado
Envelheço e não me dou conta disso, pois me firmo em minhas ações presentes e não esqueço o meu passado nem minhas lindas lembranças da mocidade. Sei que não nos transformamos porque envelhecemos, mas porque amadurecemos. Às vezes sinto medo e solidão, mas logo encontro mão amiga, colo quente e braços que me enlaçam com calor.
Envelheço e dou asas à imaginação futura que dorme calmamente em meu espírito jovem. Renovo pactos de amizades comigo mesma, com os outros e com a natureza.
Envelheço e dentro do meu coração ainda pulsa o amor que faz a vida mais bela a cada dia. Para o ódio e as tristezas não deixo espaço no meu coração. Aprendi com a vida somar e multiplicar, nunca diminuir. Cumpro o ritual da vida em harmonia comigo mesma e com meu Criador, que me dá forças para caminhar com os pés no chão, de mãos dadas com a sabedoria.
Envelheço, e na minha caminhada encontro algumas barreiras e as afasto do caminho para ver melhor as flores, os pássaros e a natureza bela. O sol que ainda brilha para mim; sinto o orvalho da noite e vejo a luz do luar com o mesmo brilho que eu via na mocidade!
Envelheço, olhando no espelho minhas poucas rugas e meus cabelos grisalhos, me sinto bonita sem pensar na morte como fim de tudo, como a ultima estação aqui na terra, mas como o começo de tudo que foi preparado para mim.
Envelheço e vivo como as borboletas, sem a preocupação com o fim, pois elas deixam o casulo e se transformam em lindos e coloridos bichinhos!
Envelheço e agradeço a Deus por ter me poupado todo esse tempo, suficiente para fazer meus filhos e netos felizes e muito amados!
domingo, 12 de setembro de 2010
AOS MEUS QUERIDOS IRMÃOS
Gracinda Calado