AO MEU JESUS!
(João das neves)
Hoje eu vou falar de Ti, meu Senhor!
Chegaste em minha vida, retirando-me da clausura da solidão, porém não consigo lembrar-me do nosso primeiro encontro. Não foi propriamente um encontro, hoje eu sei, pois sinto que sempre estiveste presente, aguardando o meu despertar.
No princípio eu não sabia que tu podias curar as feridas do meu coração e apesar da grande alegria que experimentava com a tua chegada, entristecia-me saber que não poderias ficar comigo. Mas Tu sempre voltavas, fazendo-me compreender estares preparando-me para uma união eterna.
Como exulto, Senhor, a esperar a ventura desse dia!
Agora quando Te vais, já não me aflijo tanto, porque o perfume da Tua presença se demora comigo.
Outra coisa me ensinaste, Senhor: ir ao Teu encontro e não apenas esperar-te no conforto do meu egoísmo.
Comecei a buscar-te no sorriso dos desocupados, na voz dos que apenas Te anunciavam, mas só pude encontrar-te, Senhor, nos olhos dos aflitos, no descontrole dos amedrontados, na impotência dos desvalidos, na frustração dos arrependidos, na minha própria dor, que misturei à dor dos meus irmãos.
Meu Senhor! Hoje sinto necessidade de clamar que te amo, mesmo reconhecendo que o amor que existe em mim é a expansão do Teu amor fecundando a terra toda.
Tu hás de santificar este meu afeto para que eu possa doar-me sem exigência. Tu porás beleza em meus olhos, a fim de que eu possa ver em toda parte os reflexos da Tua grandeza! Amém.
(João das neves)
Hoje eu vou falar de Ti, meu Senhor!
Chegaste em minha vida, retirando-me da clausura da solidão, porém não consigo lembrar-me do nosso primeiro encontro. Não foi propriamente um encontro, hoje eu sei, pois sinto que sempre estiveste presente, aguardando o meu despertar.
No princípio eu não sabia que tu podias curar as feridas do meu coração e apesar da grande alegria que experimentava com a tua chegada, entristecia-me saber que não poderias ficar comigo. Mas Tu sempre voltavas, fazendo-me compreender estares preparando-me para uma união eterna.
Como exulto, Senhor, a esperar a ventura desse dia!
Agora quando Te vais, já não me aflijo tanto, porque o perfume da Tua presença se demora comigo.
Outra coisa me ensinaste, Senhor: ir ao Teu encontro e não apenas esperar-te no conforto do meu egoísmo.
Comecei a buscar-te no sorriso dos desocupados, na voz dos que apenas Te anunciavam, mas só pude encontrar-te, Senhor, nos olhos dos aflitos, no descontrole dos amedrontados, na impotência dos desvalidos, na frustração dos arrependidos, na minha própria dor, que misturei à dor dos meus irmãos.
Meu Senhor! Hoje sinto necessidade de clamar que te amo, mesmo reconhecendo que o amor que existe em mim é a expansão do Teu amor fecundando a terra toda.
Tu hás de santificar este meu afeto para que eu possa doar-me sem exigência. Tu porás beleza em meus olhos, a fim de que eu possa ver em toda parte os reflexos da Tua grandeza! Amém.
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