NAQUELE CHÃO DEIXEI MEU CORAÇÃO.
Gracinda Calado
Naquele chão deixei ficar meu coração.
Cansado de amar, cansado de viver.
Nas ruas empoeiradas da minha vida,
O cansaço se instalou depressa.
Os ares dos meus feitos ficaram encobertos de tristezas.
Ò coração ingrato, traiçoeiro,
Parece um relógio a me acusar o tempo!
Por que não paras de bater assim aceleradamente?
Sinto em meus braços ainda fortes, o pesar da vida.
Ò vida efêmera, vulgar, vida mesquinha,
Mergulhas na imensidão do teu universo esquecido,
Vagueias na amplidão do céu, do infinito.
Abraça as mágoas dos irmãos que sofrem e choram.
Conceitos esquecidos de outrora,
Alívio e salvação para outros corações.
Olhar voltado para o além dos teus desejos,
Pensamentos e quimeras do etéreo céu dos esquecidos.
Lava as lembranças de um passado triste,
Volta a viver como antigamente,
A doçura de uma alma ingênua e pura,
Refaz o chão que pisas docemente,
Em teu coração ainda encontrarás abrigo.
Gracinda Calado
Naquele chão deixei ficar meu coração.
Cansado de amar, cansado de viver.
Nas ruas empoeiradas da minha vida,
O cansaço se instalou depressa.
Os ares dos meus feitos ficaram encobertos de tristezas.
Ò coração ingrato, traiçoeiro,
Parece um relógio a me acusar o tempo!
Por que não paras de bater assim aceleradamente?
Sinto em meus braços ainda fortes, o pesar da vida.
Ò vida efêmera, vulgar, vida mesquinha,
Mergulhas na imensidão do teu universo esquecido,
Vagueias na amplidão do céu, do infinito.
Abraça as mágoas dos irmãos que sofrem e choram.
Conceitos esquecidos de outrora,
Alívio e salvação para outros corações.
Olhar voltado para o além dos teus desejos,
Pensamentos e quimeras do etéreo céu dos esquecidos.
Lava as lembranças de um passado triste,
Volta a viver como antigamente,
A doçura de uma alma ingênua e pura,
Refaz o chão que pisas docemente,
Em teu coração ainda encontrarás abrigo.
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