DIÁRIO DE HOJE
Gracinda Calado
Hoje eu acordei ao som de passarinhos na minha janela. Enquanto os rouxinóis cantavam, lindos pardais brincavam de amor.
Antecipei-me para ir à praia e mergulhar naquele mar azul-esverdeado. As ondas estavam calmas como estava meu coração.
Sentei-me na areia fria, ainda pela manhã, enquanto o sol não vinha desmanchar minha graça.
Fiquei ali, apreciando a beleza do mar beijando a areia fina, transparente como a alma do poeta.
O sol começou a mostrar sua cara e de repente eu já estava bronzeada, por inteiro. Olhei as horas e o relógio insistente me avisou que já era hora de voltar.
O que será que vou almoçar hoje? Pensei faminta depois de uma manhã de raros acontecimentos. Tomei meu vinho preferido, “do Porto”, enquanto uma ducha fria esfriava-me os pensamentos.
Depois de uma saborosa peixada, li o jornal, na tranqüilidade do meu lar, enquanto lá fora acontecimentos brutais corriam de ponta a ponta da cidade, crimes e seqüestros, suicídios e assassinatos permeiam as noticias do jornal. Não sei se continuo ou paro de ler aquela sobremesa cruel.
Santo Deus, socorra esta cidade, pensei!
À tardinha, um encontro com meu computador, os e-mails dos amigos, este diário, na esperança de que à noite grandes acontecimentos me esperam: uma noite de luar, uma conversa informal, um encontro com amigos, um livro de boa leitura sugestão de uma amiga, “ Descer da cruz os pobres” e lá se foram os momentos deste dia maravilhoso!Boa noite, meu Jesus, amigo, proteja todos os que estão pelas ruas abandonados pela
Gracinda Calado
Hoje eu acordei ao som de passarinhos na minha janela. Enquanto os rouxinóis cantavam, lindos pardais brincavam de amor.
Antecipei-me para ir à praia e mergulhar naquele mar azul-esverdeado. As ondas estavam calmas como estava meu coração.
Sentei-me na areia fria, ainda pela manhã, enquanto o sol não vinha desmanchar minha graça.
Fiquei ali, apreciando a beleza do mar beijando a areia fina, transparente como a alma do poeta.
O sol começou a mostrar sua cara e de repente eu já estava bronzeada, por inteiro. Olhei as horas e o relógio insistente me avisou que já era hora de voltar.
O que será que vou almoçar hoje? Pensei faminta depois de uma manhã de raros acontecimentos. Tomei meu vinho preferido, “do Porto”, enquanto uma ducha fria esfriava-me os pensamentos.
Depois de uma saborosa peixada, li o jornal, na tranqüilidade do meu lar, enquanto lá fora acontecimentos brutais corriam de ponta a ponta da cidade, crimes e seqüestros, suicídios e assassinatos permeiam as noticias do jornal. Não sei se continuo ou paro de ler aquela sobremesa cruel.
Santo Deus, socorra esta cidade, pensei!
À tardinha, um encontro com meu computador, os e-mails dos amigos, este diário, na esperança de que à noite grandes acontecimentos me esperam: uma noite de luar, uma conversa informal, um encontro com amigos, um livro de boa leitura sugestão de uma amiga, “ Descer da cruz os pobres” e lá se foram os momentos deste dia maravilhoso!Boa noite, meu Jesus, amigo, proteja todos os que estão pelas ruas abandonados pela
Nenhum comentário:
Postar um comentário