sexta-feira, 26 de setembro de 2008

OLHANDO O CÉU


OLHANDO O CÉU
Gracinda Calado

Quando olho o céu sinto uma imensa paz,
Penso em tudo que ganhei e tudo que recebi.
Meu pensamento voa alto, ao me encontrar,
Com as estrelas e com as nebulosas.
Em um cantinho elas vivem sem fazer mal a ninguém,
E tão distante elas estão, nem se lembram de nós.
Em seus corações, parece pulsar o sangue do universo,
Em comunhão com as galáxias e os furacões do astral.

Nossos corpos parecem que são movidos pelos astros,
Pelos corpos celestes, pelos planetas e cometas do céu.
À noite é uma festa de cores no firmamento.
Nossa alma é tão pequena no coração do espaço!
Homens bravos, guerreiros descobriram seus valores siderais.
Milhões de estrelas e poeiras de estrelinhas se perdem na amplidão.
Longe lá longe estão a nos olhar com seus olhos estelares,
A lua, tão nua nos seus íntimos pudores nos encanta e fascina!

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