terça-feira, 31 de julho de 2007

GRITO DE LIBERDADE


Dentro de mim o ultimo suspiro voa.
Queima-se a chama que ainda arrebata,
Mais uma estrela que ilumina a mata,
Dorme tranqüila na amplidão que ecoa.

Ouve-se um grito ressoar ao longe,
E a estaladeira que fere e maltrata.
Uma voz que soa um canto de agonia,
Ecoa no infinito, na amplidão da mata.

Um negro foge do cruel castigo,
Da dor, da angústia e desencanto.
Nenhum ombro irmão , nem mão de amigo
Vem saciar-lhe ou amenizar-lhe o pranto.

Mas lá no alto, no infinito céu
O grande Deus está a seu favor,
E um turbilhão rasgando o santo véu,
Cobrir-lhe-á de luz, perfume e cor.

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