CHEGADAS E PARTIDAS.
Gracinda Calado
Na beira do cais um triste adeus, um vulto de mulher na escuridão, esconde o rosto pálido pra não ser notada.
Um vulto de ilusão branqueia-se na penumbra da lua cheia, à procura de seu bem.
Um apito triste na despedida, anunciando que a hora já chegou.
Um vulto de mulher caminha lento, compassadamente na calçada do cais.
O navio singra os mares da desilusão, deixando para trás a solidão.
O que foram feitos dos sonhos e das fantasias nessa hora triste?
A corrente levou tudo pelo chão, rumo ao abismo de uma cruel separação.
O barco que singra agora os mares, leva consigo uma saudade louca, de amores desfeitos.
O vulto da mulher, silenciosamente desaparece na escuridão.
Um outro dia chegará, e em outro cais aportará um outro navio e traz com ele um novo amor!
Um outro amor renascerá e a vida continuará em outro porto, em outro mar, em outro cais, em outro lugar.
Gracinda Calado
Na beira do cais um triste adeus, um vulto de mulher na escuridão, esconde o rosto pálido pra não ser notada.
Um vulto de ilusão branqueia-se na penumbra da lua cheia, à procura de seu bem.
Um apito triste na despedida, anunciando que a hora já chegou.
Um vulto de mulher caminha lento, compassadamente na calçada do cais.
O navio singra os mares da desilusão, deixando para trás a solidão.
O que foram feitos dos sonhos e das fantasias nessa hora triste?
A corrente levou tudo pelo chão, rumo ao abismo de uma cruel separação.
O barco que singra agora os mares, leva consigo uma saudade louca, de amores desfeitos.
O vulto da mulher, silenciosamente desaparece na escuridão.
Um outro dia chegará, e em outro cais aportará um outro navio e traz com ele um novo amor!
Um outro amor renascerá e a vida continuará em outro porto, em outro mar, em outro cais, em outro lugar.
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