quinta-feira, 3 de julho de 2008

AQUELA ROSA...


AQUELA ROSA...
Gracinda Calado

Hoje abri aquele livro que um dia tu me deste de presente.
Nele estava escrita a nossa história.
Ao folheá-lo encontrei ‘aquela rosa’ amassada, sem vida, sem cor.
A rosa que tu me deste e a tanto tempo eu guardava, está morta.
Morta como o nosso amor, velha, encostada, esquecida, abandonada.
Ainda me lembro ‘daquela rosa,’ perfumada, vermelha como carmim,
A rosa que tu me deste, era assim.
Era a rosa mais bonita do jardim!

A rosa que tu me deste não era esta rosa...
Era uma rosa cheia de paixão, de mistério,
De beleza, sentimento, emoção!
Assim cheia de viço e beleza eu guardei aquela rosa.
‘Aquela rosa’ é hoje a rosa amassada, sem brilho e sem cor,
Assim como o nosso amor, sem paixão e sem ardor.
A rosa vermelha está amarela, perdeu a cor,
Não lembra mais nosso amor!

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