segunda-feira, 7 de julho de 2008

ATRAVÉS DA JANELA


ATRAVÉS DA JANELA
Gracinda Calado

Através da minha janela vejo a vida passar docemente.
Homens que passam ligeiro em busca de seu ganha pão,
Mulheres que andam depressa na esperança de chegar primeiro.
Crianças que correm para a escola, levam no braço a sacola.
Já é hora de estudar.
O dia começa e com ele a esperança de um dia melhor,
Um dia promissor, alvissareiro, para os que trabalham o dia inteiro.
Através da minha janela, jovens se divertem jogando bola na rua;
Um casal de velhinhos sorridentes vai em busca de um jardim,
Vão em busca de alento para seus prantos,
Enquanto a vida, docemente lhes prepara um novo encanto.
Casais de namorados felizes de braços dados,
Abraçados, trocam juras de amor.
Enquanto olho a janela, meu peito bate forte a saudade que ficou;
Ficou a saudade de um amor ausente e uma lembrança presente.
Aquele banco lá da praça também conta uma história de amor.
No jardim, as flores lembram um passado que já se foi e não voltou!
Através da minha janela vejo a vida passar lentamente...

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