quinta-feira, 16 de julho de 2009

O HOMEM FOI À LUA



O HOMEM FOI À LUA


Gracinda Calado



O homem foi à lua.


Quarenta anos de uma aventura sensacional, inigualável para toda a humanidade.


Desvirginou o espaço que era só dela, onde guarda seus mistérios e suas intimidades espaciais.


A mesma lua que todas as noites de “lua cheia ou nova” nos presenteia com sua luz prateada levando-nos a uma viagem interior.


Lua que nas noites dos enamorados contagia as almas apaixonadas, ouvindo o murmúrio do vento e a canção do mar.


Sua beleza resplandece em todo o universo e a natureza encanta, pelos apelos lunares e pelo brilho que ofusca os corações humanos.


Nada se compara a tão misterioso planeta, que na terra se avizinha e do sol rouba-lhe a luz e o calor!


Lua de prata e de anil que leva seus cantares a todos os apaixonados, os que não têm medo de amar e serem amados.


Desvirgina com seus encantos a alma de uma mulher, enleva o coração dos homens ao patamar dos místicos e dos sábios.


Misterioso satélite que nas noites de claridade transforma a razão em sonhos, dominados pela beleza do luar.


Amiga daquele que na solidão lhe chama para desabafar seus desejos impossíveis.


Ó lua das noites frias e solitárias, das noites quentes de verão, das noites salpicadas de estrelas, das cantigas de ninar!


Lua que segue os viajantes nas caminhadas noturnas e dos que se perderam nos caminhos da vida.


Lua para sempre será o canto do universo, das nossas saudades e das nossas lembranças.


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