terça-feira, 11 de novembro de 2008

LEMBRANÇAS PERDIDAS

LEMBRANÇAS PERDIDAS
Gracinda Calado

Quantas lembranças perdidas,
Naquele chão de outrora,
Entre flores e borboletas
No jardim da praça da aurora.

O vento frio fagueiro, passava sem compaixão
Levando o suave perfume que saía dos jasmins,
Levava para bem longe juras eternas, paixão.

Tudo passou tão ligeiro,
Sentada ainda te espero,
Ouvindo o vento chorar,
A falta daquele amor verdadeiro.


O céu é um grande tapete estrelado,
Onde se escondem nossas recordações,
Minhas lágrimas e tuas lembranças,
Doces e antigas emoções.

Já não existem mais para mim
Saudades frias e eternas;
Lá no céu um dia brincaremos,
Com os anjos e as estrelas celestes,
Para matar as saudades que tentam matar a gente.

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