sábado, 8 de novembro de 2008

A DESPEDIDA


A DESPEDIDA
Gracinda Calado

Meu doce olhar de ternura
Procura o teu docemente,
Vejo-te partir e já te sinto ausente.
Quem poderá tirar-me dessa amargura...

As tuas mãos estão trêmulas sem forças.
E o meu olhar já não encontra o teu,
É fuga para não ver tua partida.
Que medo é este que me devora?

É a tua ausência, silêncio da hora.
Tuas mãos estão frias e suadas,
As minhas, perderam a força e a cor,
E o teu sorriso amarelo se espalha,
Na voz do meu falar “que te espero”.

No momento da partida, não quero,
Ver-te sair por ali, naquela porta.
Sonho contigo um dia chegando,
E o meu sonho se realizando.

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