quinta-feira, 8 de novembro de 2012

MISTÉRIOS AO LUAR


GRACINDA CALADO

Quando a noite chegava, ao longe a lua sem pretensão, deixava o céu iluminado, enquanto dezenas de estrelas passeavam no infinito céu.

O perfume das flores se espalhava no ar e o jardim todo se enfeitava de cores saboreando o som do vento que chegava devagarzinho acariciando as pétalas das flores.

Naquele banco da praça, ficávamos calados apreciando o luar e ouvindo a música que tocava em algum lugar e chegava até nós.

De repente ele sorriu, levantou-se, roubou uma linda rosa e me deu como prova de nosso amor. Recebi, senti o perfume doce da flor e nunca mais esqueci o lindo gesto de amor!

Aquela rosa foi guardada por muitos anos, desbotou perdeu a cor, e seu perfume tristemente acabou.

Hoje nem a rosa nem o nosso amor!

O que me resta são as lembranças cravadas no canto mais profundo do meu coração, e o perfume que ficou espalhado no tempo e no espaço da praça em que fazíamos juras de amor!

A lua que brilhava no céu perdeu o brilho, e as estrelas levaram com elas aquele que em toda a minha vida eu amei!

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