terça-feira, 23 de outubro de 2012

ARREPIO


Gracinda Calado

Arrepio-me ,quando ouço o barulho da chuva no telhado,
Quando o frio toca em meu corpo tal navalha,
Nas horas de solidão, ouvindo o sino da estação.

Quando o frio envolve o corpo numa sensação de vazio,
Fala de saudades e invade a minha alma de esperança.
Cada pingo de chuva é uma história, uma canção!

Gotas de chuva que rolam também em minha face,
Cansada de chorar e de gritar no silencio da noite,
A espera da lua e das estrelas com sua eterna magia!

Arrepio na minha alma enfeitiçada de luares
Adornada de flores e mistérios do universo,
Enquanto o sol despede-se da terra em brasa!

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