sábado, 18 de outubro de 2008

PENSAMENTOS DESIGUAIS


PENSAMENTOS DESIGUAIS
Gracinda Calado

Enquanto as brumas beijam a areia,
Vejo teu vulto nas ondas da praia,
E a minha vontade era te ver sorrindo.
Diante de tantos pensamentos desiguais,
Fujo para as ondas para te encontrar.

Revejo teu retrato desbotado pelo tempo,
Volto a areia branca molhada pelo orvalho,
Escrevo teu nome em letras garrafais;
De longe alguém observa e chega para ver.
Quantos anos são passados, eu sem tua presença;

Quantas noites, quantas luas, quantos sonhos,
Sem tua presença não viverei em paz,
Espero a lua novamente invadir a praia para ver-te.
Aí, irei buscar-te e te guardar para sempre em meus sonhos.

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