GRACINDA CALADO
Como as borboletas que se contorcem no casulo ao fim da tarde morna, ela esperava o anoitecer para abrir suas asas brancas e voar para a luz.
Nossa querida irmã, que tanto amávamos! Não tivemos tempo de lhe falar, nem experimentar a doce hora de dizer que a amamos, pois não imaginávamos que a hora derradeira já chegara inesperadamente, mais que de repente, nos deixando com a alma em pranto e o coração em explosão de dores pela sua partida para o céu.
Custamos acreditar que viveríamos sem ela, nossa companheira e amiga de todas as horas! Durante esses dias de sua partida, mais parece uma eternidade para nós.O céu é testemunha do nosso pesar, das nossas inquietações e de nossa dor ao vê-la partir sem um adeus. O luto de nossa alma reveste-se de pranto e ao mesmo tempo nos consola, acreditar que sua vida é eterna na morada dos anjos junto a Deus!
Bendita mãe que nos gerou no amor e que nos deu as mais lindas lições de fé na Eucaristia e no Evangelho de Jesus, que ressuscitará os mortos e dar-lhes-á a vida eterna na glória de Deus Pai!
Jamais esqueceremos, seu espírito alegre e brincalhão, mesmo nos momentos em que lhe roubava a paciência; a vida era sempre uma festa enfeitada de sorrisos, alegria e disponibilidade para servir, com carinho e dedicação. Como um milagre sua harmonia se equilibrava nas brincadeiras e vencia sempre o bom humor que adornava e enchia a sua vida de felicidade!
Estamos no vazio das suas brincadeiras, da sua alegria, da sua simplicidade e do seu amor. Quantos planos desfeitos! Mas o chamado de Deus gritou mais forte, quis Ele que ela ficasse ao seu lado para saborear das benesses do céu.
Que seja o céu o seu limite e para lá encaminharemos as nossas orações para que amenizem um pouco nossa saudade e a nossa dor pois viveremos agora sem a sua presença, sem o seu amor; Que a nossa saudade seja um modo de dizer adeus, e lembrar que sempre o seu sorriso jamais se apagará de nossos corações!
Nenhum comentário:
Postar um comentário