Gracinda Calado
Casa velha da ponte, das noites de lua cheia, dos coaxás dos sapos, dos ruídos dos grilos, do farfalhar das borboletas nas trepadeiras e nas acácias...
Casa velha dos dias de chuva, dos trovões, das enxurradas, das enchentes do rio, das correntezas, do barulho das pedras rolando rio abaixo.
Casa velha dos jardins de minha mãe, das roseiras perfumadas, dos jasmins, das margaridas, das adálias e das palmeiras...
Nossa casa era um abrigo de amor e de ternura. Hoje não existe mais, só na saudade da gente, dos filhos que não a esquecem jamais!
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