INVERNO NA SERRA
Gracinda Calado
Seis horas da manhã, o sol ainda se esconde atrás das montanhas que fazem o Maciço.
Gracinda Calado
Seis horas da manhã, o sol ainda se esconde atrás das montanhas que fazem o Maciço.
A chuva cai silenciosa, pertinente, encharcando toda a terra.
De longe se avista uma cadeia de ondulações que enchem os olhos da gente.
Tudo se afasta de nós quando a chuva apressa-se em cair mais forte.
As ladeiras são desafiantes aos que passam naqueles lugares lisos como sabão.
As frutas ficam molhadas penduradas nos galhos das árvores esperando o sol.
Tudo desaparece de nossa visão encoberto pela serração do lugar.
Os rios transbordam em agonia louca, devorando tudo que se esconde em suas margens.
A travessia é difícil de fazer e a chuva não para de cair.
Trovões soam como estouro e o eco responde do outro lado da serra.
Raios cortam os céus iluminando tudo por um momento.
Em casa a gente se esconde nos cobertores e a temperatura é de 0°c.
Para amenizar o frio um bom café ou uma xícara de chocolate ainda na cama.
As horas passam. Meio dia ainda tudo escuro, como se o céu fosse todo desabar.
Uma pequena bola de luz aparece tímida e logo escurece novamente.
Nas árvores as borboletas e as cigarras se escondem. Os pássaros esperam a estiagem para sair dos seus ninhos. Nas grutas escuras os morcegos se inquietam para esquentar o frio daquela noite que se aproxima.
Os pássaros esperam a estiagem para sair dos seus ninhos. Nas grutas escuras os morcegos se inquietam para esquentar o frio daquela noite que se aproxima.
Mais uma noite na solidão daquele lugar misterioso e calmo.
De longe se avista uma cadeia de ondulações que enchem os olhos da gente.
Tudo se afasta de nós quando a chuva apressa-se em cair mais forte.
As ladeiras são desafiantes aos que passam naqueles lugares lisos como sabão.
As frutas ficam molhadas penduradas nos galhos das árvores esperando o sol.
Tudo desaparece de nossa visão encoberto pela serração do lugar.
Os rios transbordam em agonia louca, devorando tudo que se esconde em suas margens.
A travessia é difícil de fazer e a chuva não para de cair.
Trovões soam como estouro e o eco responde do outro lado da serra.
Raios cortam os céus iluminando tudo por um momento.
Em casa a gente se esconde nos cobertores e a temperatura é de 0°c.
Para amenizar o frio um bom café ou uma xícara de chocolate ainda na cama.
As horas passam. Meio dia ainda tudo escuro, como se o céu fosse todo desabar.
Uma pequena bola de luz aparece tímida e logo escurece novamente.
Nas árvores as borboletas e as cigarras se escondem. Os pássaros esperam a estiagem para sair dos seus ninhos. Nas grutas escuras os morcegos se inquietam para esquentar o frio daquela noite que se aproxima.
Os pássaros esperam a estiagem para sair dos seus ninhos. Nas grutas escuras os morcegos se inquietam para esquentar o frio daquela noite que se aproxima.
Mais uma noite na solidão daquele lugar misterioso e calmo.
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