COISAS DA MINHA TERRA ( Dezembro...)
Gracinda Calado
Mês de dezembro em minha cidade, Baturité, tudo parece mais florido com cara de primavera.
As praças enfeitadas de árvores seculares dão um aspecto de jardim em toda a cidade. As flores perfumam e enfeitam os bosques exalando ar puro.
As noites são mornas enquanto o vento frio do norte não passa. O clima é quente como o coração de seus habitantes. Baturité é uma cidade hospitaleira e aconchegante. No mês de
Dezembro festeja-se a santa padroeira da visão, santa Luzia. Sua devoção é secular.
Na praça de “Santa Luzia” armam-se brinquedos, olas gigantes, parques de diversões, enquanto os fiéis rezam suas orações e pagam suas promessas. O povo da minha terra tem uma devoção muito grande a essa santinha. As novenas são participativas e cheias de devoções. Pessoas que moram nos mais distantes lugares, enfrentam a distancia, o cansaço, o calor de dezembro e fazem peregrinações à santa Luzia, principalmente quem mora nas redondezas, nas principais cidades do Maciço. Depois da novena, as quermesses e brincadeiras. Tiro ao alvo, pescaria, maçã do amor, pirulitos caseiros enfileirados num tabuleiro, têm gosto de infância e juventude.Durante a festa da santa as mulheres saem nas casas recolhendo prendas para as quermesses.
Os leilões são muito animados e cooperados pelos filhos da terra e os que têm devoção.
Mês de dezembro na minha cidade é uma festa. Quando se aproxima o Natal de Jesus, em muitas casas encontramos lapinhas que contam a história mais antiga da cristandade: a história de Jesus, tudo feito artesanalmente e com muito bom gosto.
Quando eu era garota, ficava horas andando na cidade na companhia de minha mãe para ver as lapinhas, cada qual a mais bonita! Na manjedoura, a sagrada família, os animais que esquentavam as noites do menino Jesus e Maria sua mãe ao seu lado lhe dando carinho.São José carpinteiro, trabalhando com a madeira. Tinha também nesses presépios a estrela de Belém, os três Reis magos, os presentes do menino Jesus, e todo um contexto de uma história maravilhosa que era a história do nosso Salvador.
Noite de Natal, de 24 para 25 à meia noite, a missa do galo na matriz onde acorriam todos para cantar aleluia!!! E davam as boas vindas ao menino Jesus. Em muitos lugares havia a dança folclórica dos pastorzinhos de Belém. Também era a época em que todos nós entrávamos de férias e ficávamos mais desocupados para aproveitar as festas de dezembro! O pastoril era realizado em um teatro com grupo de crianças onde se contava a história dos pastores da noite e dos reis magos. Em dezembro se preparava o festejo para o dia de reis que acontecia no dia 6 de janeiro. O grupo de pessoas andava nas casas cantando e pedindo prendas passavam a noite em romaria pela cidade.Era muito animado e divertido.
Coisas da minha terra!
Gracinda Calado
Mês de dezembro em minha cidade, Baturité, tudo parece mais florido com cara de primavera.
As praças enfeitadas de árvores seculares dão um aspecto de jardim em toda a cidade. As flores perfumam e enfeitam os bosques exalando ar puro.
As noites são mornas enquanto o vento frio do norte não passa. O clima é quente como o coração de seus habitantes. Baturité é uma cidade hospitaleira e aconchegante. No mês de
Dezembro festeja-se a santa padroeira da visão, santa Luzia. Sua devoção é secular.
Na praça de “Santa Luzia” armam-se brinquedos, olas gigantes, parques de diversões, enquanto os fiéis rezam suas orações e pagam suas promessas. O povo da minha terra tem uma devoção muito grande a essa santinha. As novenas são participativas e cheias de devoções. Pessoas que moram nos mais distantes lugares, enfrentam a distancia, o cansaço, o calor de dezembro e fazem peregrinações à santa Luzia, principalmente quem mora nas redondezas, nas principais cidades do Maciço. Depois da novena, as quermesses e brincadeiras. Tiro ao alvo, pescaria, maçã do amor, pirulitos caseiros enfileirados num tabuleiro, têm gosto de infância e juventude.Durante a festa da santa as mulheres saem nas casas recolhendo prendas para as quermesses.
Os leilões são muito animados e cooperados pelos filhos da terra e os que têm devoção.
Mês de dezembro na minha cidade é uma festa. Quando se aproxima o Natal de Jesus, em muitas casas encontramos lapinhas que contam a história mais antiga da cristandade: a história de Jesus, tudo feito artesanalmente e com muito bom gosto.
Quando eu era garota, ficava horas andando na cidade na companhia de minha mãe para ver as lapinhas, cada qual a mais bonita! Na manjedoura, a sagrada família, os animais que esquentavam as noites do menino Jesus e Maria sua mãe ao seu lado lhe dando carinho.São José carpinteiro, trabalhando com a madeira. Tinha também nesses presépios a estrela de Belém, os três Reis magos, os presentes do menino Jesus, e todo um contexto de uma história maravilhosa que era a história do nosso Salvador.
Noite de Natal, de 24 para 25 à meia noite, a missa do galo na matriz onde acorriam todos para cantar aleluia!!! E davam as boas vindas ao menino Jesus. Em muitos lugares havia a dança folclórica dos pastorzinhos de Belém. Também era a época em que todos nós entrávamos de férias e ficávamos mais desocupados para aproveitar as festas de dezembro! O pastoril era realizado em um teatro com grupo de crianças onde se contava a história dos pastores da noite e dos reis magos. Em dezembro se preparava o festejo para o dia de reis que acontecia no dia 6 de janeiro. O grupo de pessoas andava nas casas cantando e pedindo prendas passavam a noite em romaria pela cidade.Era muito animado e divertido.
Coisas da minha terra!
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